quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ato do Lins


Hanry Silva Gomes de Siqueira,  estudante, 16 anos: mais uma vitima da política de extermínio do estado do Rio de Janeiro

 

No dia 21 de novembro de 2002, Márcia de Oliveira Silva Jacintho falou pela última vez com o seu filho, Hanry Silva Gomes de Siqueira. Hanry tinha 16, cursava o primeiro ano do ensino médio sem nunca ter repetido uma série e morava com a sua família no morro do Gambá – Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio.

Apesar da dor e do desespero de perder um filho assassinado pelos agente s que deveriam proteger a população, Márcia Jacintho começou a luta para descobrir a autoria do crime e conseguiu através de suas buscas numa grande investigação, levar me frente o inquérito policial sobre o caso. Policiais foram pronunciados pelo Ministério Público, em grande parte grande parte graças aos esforços individuais desta mãe que se transformou em militante, investigadora e advogada prática a partir do brutal assassinato do  filho.  Apesar do medo gerado por ameaças constantes feitas por policiais a moradores de favelas e comunidades de periferia, diferentes testemunhas do crime depuseram oficialmente, disponibilizado assim informações fundamentais para que dois dos policiais envolvidos fossem indicados e condenados.

No dia 23 de novembro de 2009 , passados sete anos do assassinato de Hanry, os familiares da vítima, os moradores desta e de outras favelas da cidade do Rio de Janeiro e os moradores do asfalto que também se indignam com a violência que as polícias civil e militar praticam nesses territórios , se unirão no Lins em memória de Hanry e na luta para que nossos diretos humanos e civis sejam respeitados. Nos uniremos para dizer não a política do extermínio e genocídeo da juventude negra!

 

Dia 23/11 – 16h -  Concentração do Ato no Lins

Local: Rua Engenheiro Eufrásio Borges esquina com a rua Maria Luiza ruas principais da entrada da comunidade do Gambá.

17h às 18h – Caminhada em memória de Hanry Silva

18h – Exibição do filme “Entre muros e favelas” – na pracinha da Bica. 



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